tag:blogger.com,1999:blog-5204056409343396702024-03-14T00:21:07.641-03:00Blog do CVVCVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.comBlogger184125tag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-6137383812966325742017-09-26T08:41:00.000-03:002017-09-26T08:41:25.561-03:00Mudamos!<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-tvT_lpBhokg/Wco7O7-NjVI/AAAAAAAABmw/YNXXSwRsbwg4UYt0IsE4uvsgkoaxlOb5QCLcBGAs/s1600/internamento-da-casa-64735074.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="160" data-original-width="313" height="324" src="https://4.bp.blogspot.com/-tvT_lpBhokg/Wco7O7-NjVI/AAAAAAAABmw/YNXXSwRsbwg4UYt0IsE4uvsgkoaxlOb5QCLcBGAs/s640/internamento-da-casa-64735074.jpg" width="640" /></a></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Queridos leitores,</span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mudamos de endereço para que ainda mais gente possa ter acesso aos nossos textos. Agora, nossa nova casa é o <a href="https://www.cvv.org.br/" target="_blank">site do CVV</a>.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Em um único ambiente, nossos visitantes poderão, além de acessar o Blog, ser atendidos por chat, VoIP, mandar email, verificar os números de telefone, consultar material informativo sobre prevenção do suicídio, se inscrever para ser voluntário etc.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Aguardamos você em <a href="https://www.cvv.org.br/blog/">https://www.cvv.org.br/blog/</a>.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Sejam bem-vindos, a casa é de vocês! </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Equipe do Blog do CVV </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-21434495948644631682017-09-05T19:27:00.001-03:002017-09-05T19:27:52.733-03:00O que posso fazer para ajudar quem pensa em suicídio?<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-zN3oUkGQzzc/Wa8bd0dYieI/AAAAAAAABmY/dWgRvQAYkoIvUIyB1_TipsSgo5lUEFX1gCLcBGAs/s1600/empatia.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="531" data-original-width="510" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-zN3oUkGQzzc/Wa8bd0dYieI/AAAAAAAABmY/dWgRvQAYkoIvUIyB1_TipsSgo5lUEFX1gCLcBGAs/s400/empatia.png" width="384" /></a></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pode ser que, em algum momento de nossas vidas, desconfiemos de que alguém próximo está pensando em suicidar-se em decorrência de um grande sofrimento. Diante dessa situação, o sentimento de impotência pode se fazer presente, fazendo-nos acreditar que não há como intervir, uma vez que a pessoa parece já ter decidido encerrar a própria vida. Entretanto, ao contrário do que o senso comum tende a reproduzir, existem diversas maneiras de auxiliar essa pessoa. <br /><br />Se há uma desconfiança, é importante que se converse diretamente com a pessoa que está sofrendo. Um diálogo aberto, respeitoso, empático e compreensivo pode fazer a diferença. Procurar saber como a pessoa está, o que tem feito ultimamente, como está se sentindo. O foco da conversa deve ser o outro, portanto, não é recomendável: falar muito sobre si mesmo, oferecer soluções simples para os problemas que a pessoa relatar e desmerecer o que ela sente.<br /><br />Essa conversa pode obter melhores resultados se for feita em um lugar tranquilo, sem pressa, respeitando o tempo da pessoa para se abrir. Caso a pessoa se sinta à vontade para compartilhar o seu sofrimento, não é indicado: rechaçar (“Credo, isso é pecado!”), esboçar expressões de choque (“Não acredito que você tá pensando nisso!”) e reprimir, caso o choro venha (“Pra que chorar? Você sempre teve tudo do bom e do melhor!”).<br /><br />A escuta ativa deve sempre estar presente nesses diálogos. Uma escuta ativa consiste em realmente ouvir e compreender o que o outro diz, não apenas esperar uma pausa para poder respondê-lo. Isso não significa, no entanto, deixar a pessoa falando sozinha. Algumas pontuações que podem ser feitas consistem em: fazer perguntas abertas; fazer um breve resumo do que a pessoa falou, de tempos em tempos, para que ela saiba que você está atento ao que ela diz; retornar a algum ponto que não tenha ficado claro e tentar, ao máximo, escutá-la sem julgamentos.<br /><br />Oferecer suporte emocional e informar sobre a ajuda profissional, bem como se mostrar à disposição, caso ela queira conversar novamente, são pontos importantes. Se a pessoa falar claramente sobre os seus planos de se matar e parece estar decidida quanto a isso, é primordial que ela não seja deixada sozinha. Podem ser contatados os serviços de saúde mental e familiares/amigos da pessoa. Pode ser necessário que ela fique em um ambiente seguro, sendo auxiliada por um profissional.<br /><br />Se você perceber que a pessoa não se sente à vontade para se abrir, deixe claro que você estará disponível para conversar em outras oportunidades. Você também pode indicar os serviços oferecidos pelo CVV, disponível em www.cvv.org.br, que trabalha para promover o bem estar das pessoas e prevenir o suicídio, em total sigilo, 24h por dia. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Lorena</div>
<div style="text-align: justify;">
CVV Vitória/ES</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-83351342391047219742017-09-02T09:46:00.002-03:002017-09-02T09:47:48.868-03:00Um setembro mais amarelo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-F9kzaaxrEzA/WaqW_vJZltI/AAAAAAAABmE/vToTKn7FN1Aj_eKmABCXxAoQty5-Wsa-ACEwYBhgL/s1600/setembro_amarelo_capa-facebook.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="315" data-original-width="851" height="236" src="https://4.bp.blogspot.com/-F9kzaaxrEzA/WaqW_vJZltI/AAAAAAAABmE/vToTKn7FN1Aj_eKmABCXxAoQty5-Wsa-ACEwYBhgL/s640/setembro_amarelo_capa-facebook.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Apenas hoje, até o final do dia, 32 brasileiros vão morrer por suicídio. A questão é de saúde pública, nove em cada dez destas mortes poderiam ser evitadas, pois a pessoa passava por um transtorno mental naquele momento e não recebeu ajuda a tempo. Falar, quebrar tabus, superar estigmas e senso comum, alertar a população e conscientizar são tarefas cotidianas, mas, neste mês, ganham sentido especial: é o Setembro Amarelo, movimento para prevenção do suicídio. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Doe um minuto, mude uma vida”. O tema da Associação Internacional de Prevenção do Suicídio (IASP) deste ano para o 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, visa sensibilizar e conscientizar a população sobre os altos índices de suicídio no mundo e que essas mortes podem ser prevenidas. Segundo a entidade, há 25 vezes mais tentativas. São 830 brasileiros que buscam a morte todos os dias, o que dá uma média de uma pessoa a cada dois minutos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como parte das atividades deste ano, o CVV promoveu o IV debate Abordagem Responsável do Suicídio na Mídia. Porto Alegre foi a capital escolhida para o evento, já que das 20 cidades com maior número de suicídios no Brasil, 11 estão no Rio Grande do Sul. O presidente do CVV, Robert Paris, defendeu a necessidade de se quebrar o tabu de que falar sobre suicídio na mídia agrava o problema ou mesmo estimula. “Falar salva, mas é preciso falar seriamente. A boa mídia informa sobre a complexidade do fenômeno. Todo suicídio é, em geral, uma história de muito sofrimento”, observou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O editor-chefe do Diário Gaúcho, Carlos Etchichury, lembrou que mil pessoas morrem no estado todos os anos por suicídio. Para ele, entre abordar mal o assunto e o silêncio, é preferível este caminho, pois o tema exige responsabilidade e, as pessoas, respeito. “O limite é sempre esse. Falar com respeito, evitar expor as pessoas, a família”, destacou. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O professor Juremir Mavhadi, também articulista do Correio do Povo, observou que o senso comum é o da não divulgação do suicídio pela mídia. “Penso que os jornalistas acham que estão fazendo o certo, mas estão mal informados”. Os manuais, inclusive o da Organização Mundial de Saúde, que tratam do como a mídia deve abordar o suicídio, foram destacados pelos participantes. Entre as recomendações, evitar sensacionalismo, não abordar métodos e não glamourizar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E consenso que falar é a melhor solução. Muitas mortes poderiam ser evitadas se a informação de que se pode pedir ajuda e dividir o que se sente com alguém fossem disseminadas. É isto que a campanha Setembro Amarelo quer. Participe! Vista amarelo, ajuda na iluminação de prédios, ruas, use o laço símbolo da campanha, converse com amigos, familiares e, se precisar, entre em contato conosco pelo cvv.org.br.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eixo Comunicação</span></div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-42128848533542812452017-08-27T10:24:00.002-03:002017-08-27T10:24:19.211-03:00A importância da fala<br />
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-zUPYnokLnHc/WaLH7OiLbGI/AAAAAAAABlw/MlzDyX_RxQ8h5vpXrcBSvJroxBE6W0Y-gCLcBGAs/s1600/fala.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="290" data-original-width="700" height="264" src="https://2.bp.blogspot.com/-zUPYnokLnHc/WaLH7OiLbGI/AAAAAAAABlw/MlzDyX_RxQ8h5vpXrcBSvJroxBE6W0Y-gCLcBGAs/s640/fala.png" width="640" /></a></div>
<span style="background-color: white; font-family: "calibri" , "helvetica" , sans-serif , serif , "emojifont"; font-size: 13.3333px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: "calibri" , "helvetica" , sans-serif , serif , "emojifont"; font-size: 13.3333px;">Ao falar sobre suicídio, é muito importante a reflexão acerca das nossas ações cotidianas que poderiam, de alguma forma, intensificar a dor de alguém que já se encontra em sofrimento. Não são raras as situações em que existem pessoas fragilizadas ao nosso redor sem que tomemos conhecimento. Um caminho é sempre se perguntar: o que estou prestes a fazer (ou a dizer) poderia fazer mal a alguém próximo? Será que eu poderia afetar negativamente alguém, mesmo sem perceber? </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "calibri" , "helvetica" , sans-serif , serif , "emojifont"; font-size: 13.3333px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "calibri" , "helvetica" , sans-serif , serif , "emojifont"; font-size: 13.3333px;">O que falamos pode ter um peso muito grande sobre aqueles que sofrem em silêncio ao nosso lado, ainda que não seja evidente para nós. Quando assuntos como depressão, suicídio, transtornos psicológicos, entre outros, estão em pauta em uma roda de conversa, é importante prestar atenção ao que dizemos e à maneira com a qual nos expressamos. Um discurso que demonstre culpabilização e julgamento de quem tem depressão, por exemplo, pode ser assimilado por quem está fragilizado como uma reafirmação da sua incapacidade de melhora nesse quadro. Um discurso compreensivo e sem julgamentos, por outro lado, poderia oferecer apoio às pessoas que sofrem em silêncio e gerar uma sensação de acolhimento, o que facilitaria o processo de falar sobre o assunto e pedir ajuda. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "calibri" , "helvetica" , sans-serif , serif , "emojifont"; font-size: 13.3333px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "calibri" , "helvetica" , sans-serif , serif , "emojifont"; font-size: 13.3333px;">Portanto, algumas falas cotidianas poderiam ser evitadas com o intuito de não prejudicar as pessoas que sofrem ao nosso redor, como exemplo: discursos que culpabilizam os indivíduos que tem depressão, discursos que incentivam o suicídio como uma forma de resolução de problemas, falas que debocham e fazem chacota do sofrimento alheio, falas que atribuem uma causa simples e única para o quadro depressivo de alguém, discursos que atribuem a ideação suicida à “falta do que fazer”, falas que oferecem uma alternativa simples para </span><span style="background-color: white; font-family: "calibri" , "helvetica" , sans-serif , serif , "emojifont"; font-size: 13.3333px;">problemas complexos (como, por exemplo, “é só ter força de vontade que a depressão passa”), entre outros.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "calibri" , "helvetica" , sans-serif , serif , "emojifont"; font-size: 13.3333px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "calibri" , "helvetica" , sans-serif , serif , "emojifont"; font-size: 13.3333px;">A prática de ações e discursos empáticos, que se atentam aos sentimentos alheios, podem representar um diferencial muito grande para quem precisa de apoio e não consegue pedir ajuda. O estabelecimento de relações saudáveis através de um posicionamento compreensivo e empático, entendendo que o discurso e as pequenas ações têm poder, pode ajudar a salvar vidas. </span></div>
<span style="background-color: white; font-family: "calibri" , "helvetica" , sans-serif , serif , "emojifont"; font-size: 13.3333px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: "calibri" , "helvetica" , sans-serif , serif , "emojifont"; font-size: 13.3333px;">Lorena - </span><span style="background-color: white; font-family: calibri, helvetica, sans-serif, serif, emojifont; font-size: 13.3333px;">CVV Vitória- ES</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: calibri, helvetica, sans-serif, serif, emojifont; font-size: 13.3333px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: calibri, helvetica, sans-serif, serif, emojifont; font-size: 13.3333px;">* Precisando conversar entre em contato com o CVV www.cvv.org.br</span>CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-36120361026455610992017-08-22T15:18:00.001-03:002017-08-22T16:02:42.631-03:00Ser gentil consigo mesmo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-_qfupfnAVUg/WZxRuJ9LQSI/AAAAAAAABlg/NwmT3q_J9iMXhxKy_fNy7z-w8GkmaRHKACLcBGAs/s1600/p000006066.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="225" data-original-width="400" height="360" src="https://2.bp.blogspot.com/-_qfupfnAVUg/WZxRuJ9LQSI/AAAAAAAABlg/NwmT3q_J9iMXhxKy_fNy7z-w8GkmaRHKACLcBGAs/s640/p000006066.jpg" width="640"></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br></div>
<div style="text-align: justify;">
<br></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Muitas pessoas, diante de um erro por elas cometido, xingam a si mesmas, seja mental ou verbalmente. "Como sou burro/idiota/fraco", costumam pensar ou dizer. Não raro, conferem a si próprias tratamento mais rígido do que teriam com familiares, amigos ou mesmo desconhecidos, cujas falhas até minimizam.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para estas pessoas, qualquer desvio daquilo que pretendem realizar pode ser encarado com frustração. Não conseguem ser complacentes com metas não cumpridas em um dia ruim, têm dificuldade de aceitarem justificativas como cansaço físico ou mental ou de conhecer seus limites e identificar sua humanidade, que determinam que é impossível acertar e vencer obstáculos sempre.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Diante desta dinâmica, cada novo erro pode significar um novo ciclo de autoagressão e até desencadear a percepção de que se está sempre falhando, o que pode ter algumas consequências óbvias: a queda da autoestima e o desestímulo. Às vezes, se esquecem que para cada dia em que não seja possível cumprir as tarefas pode se seguir um outro para se recuperar da decepção e da punição autoimposta, em que pode haver uma perda enorme de energia e tempo.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Enquanto isso, quem acredita que é natural errar, que é comum a produtividade cair, que é humano ter cansaço, desmotivação ou até a pura preguiça, tende a encarar o dia seguinte com mais leveza, proporcionando-se uma nova oportunidade de acertar, sem o peso de débitos imaginários ou de prejuízos a serem recuperados de situações que não foram encerradas como se previa.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para quem costuma ser muito autoexigente, mas compreensivo com o erro dos outros, pode ser necessário inverter o ditado do senso comum: tratar a si como trata aos outros e exercitar ser gentil consigo mesmo, para, afinal, adquirir o hábito de perdoar-se diariamente por ser falível e, assim, poder seguir em frente em novas tentativas.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Luiza</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">CVV Belém/PA</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">*Precisando conversar? Acesse <a href="http://www.cvv.org.br/">www.cvv.org.br</a> e veja as formas de atendimento disponíveis.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-29087173177402308912017-08-18T12:03:00.002-03:002017-08-18T12:03:57.565-03:00O desafio de cuidar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-C21BhlNHWnw/WZcBQURUIyI/AAAAAAAABlQ/HNhAWqMnc4wkWG2EaQv6NNAKfKEJ_iJxQCLcBGAs/s1600/hp_20110209_PorqueEprecisoCuidarDeQuemCuida.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="357" data-original-width="700" height="324" src="https://4.bp.blogspot.com/-C21BhlNHWnw/WZcBQURUIyI/AAAAAAAABlQ/HNhAWqMnc4wkWG2EaQv6NNAKfKEJ_iJxQCLcBGAs/s640/hp_20110209_PorqueEprecisoCuidarDeQuemCuida.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span><div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span><br /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Por vezes, ao cuidarmos de um familiar, um amigo, uma pessoa próxima a quem amamos profundamente, nos sentimos completamente esgotados, ansiosos, com medo e sem forças para continuar. Enfrentar a situação quando esta pessoa está com uma doença terminal, incurável, crônica, progressiva, ou uma situação extrema de saúde, pode exigir de quem cuida deixar a própria vida em segundo plano, em compasso de espera. É um momento que requer esforços e habilidades que, às vezes, nem se sabe ter. Uma mudança que pede dedicação integral em tempo exclusivo, mas que, também, pode resultar em sobrecarga física e emocional. </span></span><br /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span><br /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Neste processo, muitas vezes longo, é comum a busca por informações e por luz, por mais tênue que seja, para tentar amenizar a dor e o sofrimento, companheiros inseparáveis, assim como a incerteza e a ansiedade do que está por vir. Sentimentos múltiplos, mesmo quando o otimismo, a adaptação e a paciência são presentes. Em situações extremas, o cuidador pode não conseguir dormir, alimentar-se corretamente, espairecer... perceber que a agressividade ou a indiferença recebidas não são dirigidas a si, mas fruto de uma doença do ente querido a quem se decidiu abraçar nesta travessia tão difícil que se mostra o adoecimento do corpo físico e da alma. </span></span><br /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span><br /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Um processo que envolve empatia, simpatia, compaixão, solidariedade.... Se, para uns, pode representar revolta e frustração, autossacrifício, para outros, inclui amor e resiliência, mesclados à certeza de se estar fazendo o que deve. Às vezes, tudo isso junto e misturado. Vínculos e sentimentos ambivalentes. Nesta batalha cotidiana, o cuidador, se desejar, pode expressar exatamente aquilo que é e sente. Chorar se sentir vontade, gritar se for o caminho para se liberar das angústias, desabafar. Tentar ser forte sempre pode ser um complicador a mais. Livrar-se das cobranças, as próprias e as da sociedade, evitar julgamentos públicos e reclamações de abandono e desamor costuma ajudar a reduzir o estresse já vivido.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O CVV está disponível para conversar sobre estes e outros sentimentos que surgirem neste processo. Acesse <a href="http://www.cvv.org.br/">www.cvv.org.br</a> e vejas as formas de atendimento disponíveis. </span></span><br /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span><br /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Leila</span></span><br /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Brasília - DF</span></span><br /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span><br /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span></div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-7386519048347950472017-08-15T21:31:00.001-03:002017-08-18T12:00:48.982-03:00A dificuldade de desconectar<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial";"></span><br />
<br /><br /><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-5wNuNV2MvHY/WZN4CKx7luI/AAAAAAAABlA/-OzdvvLF0_wVy-fjDKXIVJRkFvdmAgOuwCHMYCw/s640/blogger-image--1886872902.jpg"><img border="0" src="https://lh3.googleusercontent.com/-5wNuNV2MvHY/WZN4CKx7luI/AAAAAAAABlA/-OzdvvLF0_wVy-fjDKXIVJRkFvdmAgOuwCHMYCw/s640/blogger-image--1886872902.jpg" /></a> <br /><br /> <div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Há
vinte anos era impossível, até para os mais visionários, imaginar quão
longe a tecnologia nos levaria. Numa onda crescente, as máquinas, antes
vistas apenas em filmes de ficção tornaram-se mais que reais. Afinal, o
homem é um ser em constante desenvolvimento e o que estimula sua
criatividade é a inquietude de criar, recriar e aperfeiçoar. A telefonia
é a tecnologia mais presente em nosso dia a dia, trazendo comodidade e
integração com o mundo e chega ao mercado aos milhares, mais funcional,
mais moderna e mais rápida a cada lançamento.</span></span><br /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span><br /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Aparentemente inofensivo, o aparelho celular está na vida de quase todos nós, cada vez mais cedo e nos bombardeando de aplicativos e informações. Parece haver um contraste: quanto mais tecnologia, menos interação humana. O tempo ficou escasso, quando esperava-se que a agilidade da tecnologia nos pouparia as horas e não ao contrário. Pesquisas de campo mostram que verificamos o aparelho celular 150 vezes por dia, em média, o que pode nos deixar mais dispersos e menos focados em nossas tarefas, perdendo qualidade de produção e de vida.</span></span><br /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />O uso excessivo da tecnologia pode reduzir o tempo para esfriar a cabeça e enfrentar dilemas. Muitos estão “available” 24 horas por dia, mas perdem o real poder de comunicação, concentração, discernimento, interação humana, além das perdas também físicas, como problemas de coluna, sobrepeso, visão e distúrbios do sono, que por sua vez causam ansiedade e estresse e contribuem para a dependência e a depressão, que necessitam tratamento mais efetivo com terapias e medicamentos.<br /><br />As crianças e jovens podem sofrer com o desenvolvimento da linguagem, pois menos áreas cerebrais são acionadas, dificuldades na escola e nos relacionamentos, principalmente com a família. A tecnologia que diminui as distâncias geográficas pode ser a mesma que afasta quem está ao lado: a família, os amigos, os colegas... Pode nos fazer desatenciosos, frios e tristes, com eventual perda da capacidade de enxergar o outro e assim alcançar autoconhecimento.<br /><br />A máquina humana é bem mais complexa que qualquer computador repleto de cabos, placas, dispositivos, sensores e comandos. A sobrecarga de informações pode gerar vazios de vida, com a perda do olho no olho, conversas reais, risadas e abraços. Se você quiser conversar, pessoalmente, pelo telefone ou via web, acesse <a href="http://www.cvv.org.br/">www.cvv.org.br</a>.<br /><br />Adriana Carrara<br />Colaboradora do Blog do CVV</span></span></div>
</div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-8394500908850471992017-08-13T09:07:00.000-03:002017-08-13T09:07:47.083-03:00Podemos medir a importância de um pai para um filho?<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-epYX73XjA_A/WY9KEMDQaiI/AAAAAAAABkw/2BvTNgTgetQdL6Y9iPRmlE-fUcP5whQjACHMYCw/s640/blogger-image--1970940186.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://lh3.googleusercontent.com/-epYX73XjA_A/WY9KEMDQaiI/AAAAAAAABkw/2BvTNgTgetQdL6Y9iPRmlE-fUcP5whQjACHMYCw/s640/blogger-image--1970940186.jpg" /></a></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">
Só cada um de nós é que poderá determinar a importância de nosso pai, pela história construída neste relacionamento que pode ter inúmeros formatos. Pai biológico, pai adotivo, pai-avô, padrasto, padrinho, pai por afinidade e outras inúmeras definições e incontáveis referências.</div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">
Este relacionamento tão singular - que ultrapassa os laços de sangue em si, tendo muito mais de convivência, convívio e querer bem -, já foi retratado em vários filmes, livros e muitas histórias da vida real de formas bastante diferentes, mas tendo em comum a construção de um relacionamento por vezes harmonioso, companheiro, construtivo, mas em tantas outras difícil e conflituoso.</div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">
Filmes famosos como <i>A vida é Bela</i>, <i>Procurando Nemo</i>, <i>O Rei Leão</i>, <i>A Procura da Felicidade, O Paizão </i>e<i> Ensinando a Viver</i> nos trazem aquilo que normalmente se convencionou esperar dos pais: proteção, força, cuidado, abnegação e um amor intenso. Nem sempre, contudo, nossos pais conseguem corresponder a esta imagem. Não existe, afinal, manual de instruções para a paternidade.</div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">
A paternidade, se entendida como cuidado e proteção, pode ser exercida de alguma forma por todos aqueles que, independente de gênero, classe econômica e condição social cuidam, dão suporte e se preocupam em zelar pela vida e bem-estar daqueles que consideram seus filhos.</div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">
Sabendo que este dias pode despertar ou intensificar vários sentimentos o CVV está disponível para conversar com todos aqueles que desejarem.<br />
<br />
Acesse www.cvv.org.br e veja as formas de atendimento disponíveis.<br />
<br />
Eixo Comunicação CVV</div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-13956925769888777942017-08-08T20:14:00.001-03:002017-08-08T20:14:22.791-03:00Um novo caminho a percorrer<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-68f9Hm22ya0/WYpEi58XDaI/AAAAAAAABkg/d7-TLPY10PsPxZLZ5EU5m8i4WIIBLoRIgCLcBGAs/s1600/mito%2Bsisifo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="362" data-original-width="600" src="https://1.bp.blogspot.com/-68f9Hm22ya0/WYpEi58XDaI/AAAAAAAABkg/d7-TLPY10PsPxZLZ5EU5m8i4WIIBLoRIgCLcBGAs/s1600/mito%2Bsisifo.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">A
maior certeza que o ser humano possui diz respeito ao fato de que um dia
morrerá. E a maior incerteza relaciona-se ao dia em que isso venha a ser a
realidade. Ambas as situações são indiscutíveis. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Entretanto,
para aquele que decide pela morte voluntária, o dia é determinado por
ele. Variam os motivos, não o gesto, apesar dos meios utilizados serem
diversos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O
escritor franco-argelino Albert Camus, no livro <i>O Mito de Sísifo</i>, declara que o suicídio é a única questão
filosófica verdadeira. Ele tem a ver com o dilema que todos os indivíduos têm
de se defrontar: se a vida vale ou não a pena ser vivida. Camus ainda diz que
um ato como este é preparado no silêncio do coração, como uma obra de arte. O
ato suicida - segundo ele -, não é somente um ato físico que põe fim à vida. O
futuro suicida imagina os outros, os seus olhares, sentimentos e pensamentos,
diante do seu corpo morto. O seu ato é um gesto que deseja ser compreendido,
uma palavra que deseja ser ouvida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O
que ele não diz é com que critérios se pode avaliar isso, mesmo porque somente
a vida pode oferecer tais critérios. E quem se suicida já não dispõe da
existência para esclarecer tal questão. Rubem
Alves escreveu em uma de suas crônicas que o indivíduo que se mata sente-se
roubado do essencial, mutilado sem remédio, e a vida, então, não mais vale a
pena ser vivida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Na
verdade, o que se tem certeza é que, na literatura ou na vida real, a questão
do suicídio é sempre complexa, é campo vasto. O suicídio de Werther e o de
Madame Bovary, entre outros, ocupam no mundo da arte e, até mesmo, no da vida e
do sofrimento, lugares de relevo tanto quanto os de seres humanos que estiveram
compondo as verdadeiras estatísticas da humanidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">São
muitos os autores e personagens que se suicidaram no palco da existência ou
fora dele, mas sempre dentro de uma mesma e única cena: os personagens de
Shakespeare, Romeu e Julieta, o escritor Stephan Zweig e o poeta Antero de Quental,
apenas para exemplificar. O CVV reconhece que a pessoa que se mata usa o mesmo
direito que têm os outros de esperar pela morte natural. Nem por isso, porém,
abre mão de sua atribuição de atuar na prevenção, mas não recorre a imposições,
conselhos ou dedos em riste. Nosso trabalho se baseia na compreensão,
fraternidade, solidariedade e disponibilidade incondicional em ouvir o outro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Bartyra
/ Recife - PE<o:p></o:p></span></div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-75362423110682477732017-08-01T17:39:00.001-03:002017-08-01T21:59:43.218-03:00Por um mundo mais aconchegante<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-Op_Ag4jMS98/WYEj_EtvztI/AAAAAAAABkQ/uCFbsnpFbcELvEmdfe44JAyM9-Wy42KUACHMYCw/s640/blogger-image--443476495.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://lh3.googleusercontent.com/-Op_Ag4jMS98/WYEj_EtvztI/AAAAAAAABkQ/uCFbsnpFbcELvEmdfe44JAyM9-Wy42KUACHMYCw/s640/blogger-image--443476495.jpg"></a></div><br></div><br></div><div style="text-align: justify;"><br></div>
<div style="text-align: justify;">
É comum as pessoas demonstrarem desconforto ao observarem o mundo e perceberem problemas enraizados como a demagogia, a burocracia, a corrupção e a violência. Algumas vezes chega a parecer utopia imaginar um mundo justo e fraterno, com menos competição e mais colaboração. Muitas vezes, em nome da razão e da ciência, os sentimentos são tratados como fraquezas. Pode ser que, diante deste contexto, muitos se sintam como se estivessem sendo adestrados, com mensagens sobre o que fazer, beber, comer, usar, aprender e até o que sentir. Isso pode levar ao uso de máscaras, que escondem quem realmente se é na tentativa de driblar tentativas de convencimento e a imposição de regras.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br></div>
<div style="text-align: justify;">
A despeito de tudo isso, pode-se perceber, de forma até otimista, que se vive melhor, e não raro até com mais prazer, quando se está em companhia de pessoas menos extremistas, mais dispostas a nos aceitar sem que seja necessário usar máscaras, a nos compreender mesmo quando nós próprios temos dificuldade em nos compreendermos, a nos respeitar mesmo sendo tão diferentes e, às vezes, até contrárias ao que somos. Pessoas dispostas a confiar em nós quando nós mesmos chegamos a duvidar da nossa capacidade e utilidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br></div>
<div style="text-align: justify;">
Em geral, essas pessoas valorizam que se diga das coisas o que realmente são. Não idolatram a tecnologia nem a ciência, mas as defendem para fins de autoconscientização e como ferramentas para o autoaprimoramento. Assim como defendem que a experiência de viver é a integração do sentir, do pensar e do agir. Estão sempre em busca de novas maneiras de aproximar, de partilhar objetivos, de comunicar o que pensam e o que sentem. Preocupam-se com outras pessoas, se esforçam para ajudar, mas cuidam para que essa ajuda não se torne uma invasão. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br></div>
<div style="text-align: justify;">
Buscam valorizar o ser em detrimento ao ter. E anseiam pelo espiritual que transcenda o individual e que promova unidade e harmonia. São características às vezes muito sutis. Pessoas assim parecem ser raras, mas não são tão poucas quando passamos a lhes dar atenção e há algo em comum entre elas: aceitam de braços abertos os que estão em um processo de entender o que são, de entender o que querem ser e de caminhar nessa direção. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br></div>
<div style="text-align: justify;">
<br></div>
<div style="text-align: justify;">
Fernando</div>
<div style="text-align: justify;">
CVV Goiânia/GO</div>
<div style="text-align: justify;">
<br></div>
<div style="text-align: justify;">
* Precisando conversar? Acesse www.cvv.org.br e veja as formas de atendimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br></div>
</span>CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-38300948552400359752017-07-29T09:21:00.000-03:002017-07-29T13:21:39.115-03:00Como nos enxergamos? <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Ptv5XquwX3o/WXy1-m2c_aI/AAAAAAAABkA/urSKqbGFCfI0F4cGglY2WSbbG0f0-bL_QCLcBGAs/s1600/cachorro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="659" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-Ptv5XquwX3o/WXy1-m2c_aI/AAAAAAAABkA/urSKqbGFCfI0F4cGglY2WSbbG0f0-bL_QCLcBGAs/s400/cachorro.jpg" width="328" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Talvez o maior diferencial do ser humano para outras espécies de seres vivos seja a capacidade de se colocar no lugar do outro. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ouvimos desde muito cedo: não faça com o outro o que não quer para você mesmo. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É um exercício difícil colocar-se nos sapatos alheios. É tentar sentir o que o outro sente e, com isso, entender suas reações, admitir que as outras pessoas pensam de forma muito diferente de nós.</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas tem um outro lado que pouco pensamos, ou exploramos, o doloroso exercício de nos olharmos pelos olhos dos outros. Ver como somos vistos, enxergar a nós mesmos sem filtros, sem os nossos poréns, máscaras e desculpas que nos defendem e tudo explicam em nossa consciência.</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Vivemos em uma sociedade que julga e condena a cada minuto. A impressão que dá é que o antigo ditado de não fazer ao outro o que não se quer para si hoje em dia mudou para julgue os outros antes que julguem a você mesmo. Cada um tem seu gabarito na vida, seus valores, suas regras do que é o certo, do ideal. Temos definidos padrões de cores, sexo, alimentação, religião, política, esportes, conduta única, estabelecidos por nós mesmos em nosso dia a dia, em nossa caminhada.</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
Se conseguimos acertar todas as questões deste gabarito, ótimo, conquistamos uma vida de sucesso. Mas, e se algumas destas questões que nos impusemos der errado? Será que se não acertarmos cem por cento do tempo estamos com problemas? Infelizes? Em alguns momentos talvez, pois não alcançamos alguns sonhos, alguns ideais, mas temos outra chance, sempre, de recomeçar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro aspecto, que pode ser preocupante é usar nosso gabarito para outra pessoa, e enxergar os insucessos deste alguém e desacreditá-lo ou ainda, respirar aliviado: esse não sou eu. Eu sou melhor pois ele tem defeitos em relação à minha régua, a minha medida. E quando alguém atingir seu gabarito com facilidade, podemos pensar: com certeza esse alguém fez algo ilícito para ser assim tão acima de mim. Desta forma me conforto. Continuo sendo melhor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E dai em diante podermos escolher como usar nosso gabarito, se este gabarito precisa ser igual a vida inteira, se podemos mudá-lo, se ele vai se transformar ou se adotaremos ele de forma imutável, inflexível e condenaremos tudo aquilo que não cabe nele. Se refletirmos sobre como temos vivido, talvez possamos pensar que apesar dos dois olhos que possuímos, na maioria das vezes, não conhecemos quem somos. É quando usamos nosso olhar para encontrar um outro alguém com que nos identificamos ou não e, através dele, do outro desarmado, com sinceridade, de peito aberto que conseguimos nos ver.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Temos a oportunidade de nos conhecermos, nos percebermos com nossos defeitos, enxergarmos nossas qualidades. É assim dar sentido a uma vida cheia de opções, sem um gabarito a seguir. </span>A frieza dos relacionamentos e das pessoas, muitas vezes pode vir desta intolerância que pode ser fruto desta cegueira que nos impusemos, do excesso de gabaritos e julgamentos com os quais convivemos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não posso calçar os sapatos do outro se nunca vi em mim o tamanho dos meus pés. O autoconhecimento, além de ser a capacidade de olharmos para dentro de nós e nos compreendermos, é a capacidade de nos conhecermos através das lentes do outro. Nem sempre fazemos isto, mas é nestes momentos, quando nos enxergamos no outro, que nos tornamos mais frágeis, mais humanos, e poderíamos aliviar, assim, o peso de tentarmos ser perfeitos e pararmos de carregar a angústia desta impossibilidade. Sócrates, desde a Antiguidade, já ensinava: conhece-te a ti mesmo!</div>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eixo Comunicação CVV</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Precisando conversar, entre em contato por uma das formas disponíveis em nosso site www.cvv.org.br</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-21363572026456788952017-07-25T15:27:00.001-03:002017-07-25T15:27:33.868-03:00Uma história de luta pela humanização <div style="background: white none repeat scroll 0% 0%; margin: 0cm 0cm 15pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-uOjH3CE9gpA/WXd6XVx_XoI/AAAAAAAABjE/ePe1eDgIpyoVMhbM8tx6y41SuQJo3mX9gCLcBGAs/s1600/nise-thumb-819x452-146717.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="357" data-original-width="646" height="352" src="https://4.bp.blogspot.com/-uOjH3CE9gpA/WXd6XVx_XoI/AAAAAAAABjE/ePe1eDgIpyoVMhbM8tx6y41SuQJo3mX9gCLcBGAs/s640/nise-thumb-819x452-146717.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="color: grey; font-family: "arial";">Para muitos, a loucura é muito simples: louco é quem não enxerga as coisas como eu. Quem não age ou se comporta conforme padrões pré-estabelecidos também é considerado louco. A loucura seria, portanto, um comportamento que foge ao que é considerado normal
para a maioria.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white none repeat scroll 0% 0%; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: grey; font-family: "arial";">Aprisionadas em sua
própria mente, as pessoas tidas como loucas até pouco tempo eram - e ainda
são, em alguns lugares do mundo - trancafiadas em asilos, hospitais e manicômios,
com pouco ou nenhum tratamento adequado, muitas vezes desumano, que não
raro terminavam por agravar seu estado de saúde.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white none repeat scroll 0% 0%; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: grey; font-family: "arial";"><br /></span></div>
<div style="background: white none repeat scroll 0% 0%; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: grey; font-family: "arial";">Foi a luta por um
tratamento adequado e humanizado para estas pessoas que moveu a vida da
psiquiatra brasileira<span class="apple-converted-space"> </span><b><span style="border: 1pt none windowtext; font-weight: normal; padding: 0cm;">Nise da Silveira</span></b><span class="apple-converted-space"> </span>(1901-1999). Ícone da medicina
brasileira e a principal responsável pela introdução da psicoterapia como
tratamento no país, ela tem sua história contada em<span class="apple-converted-space"> </span><b><span style="border: 1pt none windowtext; font-weight: normal; padding: 0cm;">“Nise – O
Coração da Loucura”</span></b>, que foi lançado em 2015.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white none repeat scroll 0% 0%; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: grey; font-family: "arial";"><br /></span></div>
<div style="background: white none repeat scroll 0% 0%; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span class="apple-converted-space"><span style="color: grey; font-family: "arial";">O </span></span><span style="color: grey; font-family: "arial";">filme
acompanha o período em que a médica atuou como responsável pelo setor
de terapia ocupacional do<span class="apple-converted-space"> </span><b><span style="border: 1pt none windowtext; font-weight: normal; padding: 0cm;">Hospital do Engenho
de Dentro</span></b>, no Rio de Janeiro (e que hoje leva seu nome).
Admiradora do psiquiatra suíço<span class="apple-converted-space"> </span><b><span style="border: 1pt none windowtext; font-weight: normal; padding: 0cm;">Carl Jung</span></b>,
que defendia o tratamento através da imagem, Nise, juntamente com sua equipe, </span><span style="color: grey; font-family: "arial";"><span style="color: grey; font-family: "arial";">consegue
se conectar com os pacientes </span></span><span style="color: grey; font-family: "arial";"><span style="color: grey; font-family: "arial";"><span style="color: grey; font-family: "arial";">(chamados por ela de clientes, pois
considerava que – sendo uma servidora pública – ela estava prestando um
serviço a eles; os pacientes, dizia, eram aqueles que os acompanhavam) </span>com o auxílio da </span>tinta, do pincel e
do barro, além de carinho e paciência. Cinzento e triste no início, as cores no filme começam a aparecer ao longo
da história, conforme cada um dos “clientes” volta a se conectar com o
mundo exterior.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white none repeat scroll 0% 0%; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: grey; font-family: "arial";"><br /></span></div>
<div style="background: white none repeat scroll 0% 0%; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none 1.0pt; font-family: "arial"; font-weight: normal; padding: 0cm;">Glória Pires atua como Nise e</span></b><span class="apple-converted-space"><span style="color: grey; font-family: "arial";"> </span></span><span style="color: grey; font-family: "arial";">representa uma personagem prática,
dedicada e metódica, que diz apenas o necessário diante dos “clientes”,
pelos quais nutre um amor quase maternal: “Não fale, apenas ouça
e observe”, é o mantra que ela repete para sua equipe, sem, contudo, se manter passiva diante do machismo e do descaso dos colegas de
profissão, ao questionar sem medo seus métodos e práticas que destruíam muitas
vezes o que restava de conexão das pessoas com o mundo real. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white none repeat scroll 0% 0%; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: grey; font-family: "arial";"><br /></span></div>
<div style="background: white none repeat scroll 0% 0%; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: grey; font-family: "arial";">Outro ponto forte do filme
são fatos que fazem de Nise uma mulher à frente de seu tempo, como ter sido a única mulher em sua turma na
Universidade de Medicina da Bahia ou ter sido presa pela polícia de
Getúlio Vargas por participar da Intentona Comunista. Além disso, há cenas impactantes, com imagens reais de eletrochoque,
descrições de lobotomia, animais mortos e as condições precárias que as pessoas
eram submetidas antes da intervenção da Dra. Nise no hospital.</span><br />
<br />
<span style="font-family: arial;">Eixo Comunicação CVV</span><br />
<span style="font-family: arial;"><br /></span>
<span style="color: grey; font-family: "arial";">*Precisando conversar? Acesse <a href="http://www.cvv.org.br/">www.cvv.org.br</a> e veja as formas de atendimento disponíveis. </span><br />
<span style="color: grey; font-family: "arial";"></span><br />
<span style="color: grey; font-family: "arial";"><o:p></o:p></span></div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-3822761338185948602017-07-20T11:38:00.000-03:002017-07-20T11:48:18.040-03:00Amigo é coisa para se guardar<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-fCt1DTpQgBo/WXDCohzIdpI/AAAAAAAABi0/GKm6B2ZZYakz9J7kPp9WD1yeZ5qX1KDTwCLcBGAs/s1600/mensagens-dia-do-amigo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="400" height="480" src="https://4.bp.blogspot.com/-fCt1DTpQgBo/WXDCohzIdpI/AAAAAAAABi0/GKm6B2ZZYakz9J7kPp9WD1yeZ5qX1KDTwCLcBGAs/s640/mensagens-dia-do-amigo.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Alguns dizem que se deve guardá-lo do lado esquerdo do peito. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Outros, que é irmão de fé, camarada. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Outros ainda que é um santo remédio, um abrigo seguro. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A definição de um amigo provavelmente será diferente e única </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">para cada um de nós</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">, especial e recheada de contextos. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Mas todas acabam esbarrando no companheirismo, na afinidade, na parceria e no bem estar que ter um ou vários amigos podem proporcionar.</span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Existem amizades longas, duradouras, ou aquelas que acontecem quando menos se espera, que te pegam de surpresa pela sintonia que podem ter numa troca de olhar. Outros, ainda, são amigos porque aprenderam e se permitiram se conhecer.</span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Há os amigos para todas as horas e aqueles para os momentos específicos, o amigo da balada, o da faculdade, o da infância, ou o que você acabou de conhecer, mas que parece que já te conhece faz um tempão.</span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Cada amigo tem o seu jeito de ser, sua característica única que faz com que queiramos estar próximo. Um é mais extrovertido, anima quem está por perto, outro é bom ouvinte, tem o mais reservado, aquele que pode ser boa companhia para um happy hour, e também aquele reclamão incontrolável, mas que tem um coração enorme... enfim, cada um com seu jeitinho que nos faz gostar dele e o deixa especial, único.</span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Assim como nossos amigos são importantes para nós, nós, como amigos, também somos importantes para outras pessoas. Com todas as nossas características e peculiaridades, somos especiais para alguém, somos amigos também! Como todo relacionamento, a amizade deve ser uma via de mão dupla, pede respeito, compreensão, parceria, afinidade, companheirismo, cumplicidade, troca.</span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
<br /><div style="text-align: justify;">
Muitos de nós tem facilidade em ter e ser amigo, alguns têm um pouco mais de dificuldade, por características pessoais, situações da vida, mas todos, independentemente de qualquer diferença, sentimos a grande vontade de ter pelo menos um amigo, alguém com quem possamos contar para coisas boas e momentos difíceis, com quem compartilhar um momento, um fato, um sentimento, uma conquista, uma vitória, um momento de superação.</div>
<br />Neste dia que comemoramos a amizade, independente dos amigos que temos e da forma que somos amigos, gostaríamos de convidar você, leitor, para lembrar de um, ou vários, amigos seus, com um recado, uma ligação, uma visita, enfim, fazendo com que neste dia possamos celebrar e valorizar nossos amigos!<br /><br />Adriana </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">CVV Araraquara -SP</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Se você precisa conversar, entre em contato por uma das formas citadas em nosso site www.cvv.org.br</span></div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-57363190110449203482017-07-14T16:04:00.000-03:002017-07-17T16:37:05.369-03:00Férias podem ajudar no autoconhecimento<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 7.5pt; mso-outline-level: 1; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><br></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span><br>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-Q0ggCn9V-aU/WW0R39SXTPI/AAAAAAAABiU/JToauwE2i0Uscsizn0gp1UyjqUR2b0ygQCHMYCw/s640/blogger-image-2053921348.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://lh3.googleusercontent.com/-Q0ggCn9V-aU/WW0R39SXTPI/AAAAAAAABiU/JToauwE2i0Uscsizn0gp1UyjqUR2b0ygQCHMYCw/s640/blogger-image-2053921348.jpg"></a></div><br></div><br></div></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana, sans-serif;">Em tempos de férias, vale lembrar a importância de ficar de pernas para o ar. Aproveitar o ócio para curtir a presença e a alegria dos filhos, colocar em dia a leitura daquele livro perdido na gaveta, experimentar um novo game, assistir à temporada atrasada de uma série, ficar mais com os amores, permitir-se estar ao ar livre ou simplesmente não fazer nada, nadinha de nada. Neca de pitibiribas. A importância de ficar à toa é reconhecida como fundamental para a saúde mental. Agora, segundo uma entrevista com o neurocientista americano Andrew Smart publicada pela revista Vida Simples, chega-se à conclusão de que é vital também para o autoconhecimento.</span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
No mais recente livro dele, Autopilot: The Art and Science of Doing Nothing ("Piloto automático: a arte e a ciência de não fazer nada"), ainda não lançado no Brasil, ele sustenta que ficar ocioso permite tornar-se mais consciente de um número superior de operações cerebrais inconscientes, como, por exemplo, as que tratam das emoções e da identidade. Seria algo como: o excesso de atividades reprime as pessoas de sentirem plenamente suas emoções. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br></div>
<div style="text-align: justify;">
Smart observa que é no ócio que se estabelecem as conexões para a criatividade. Mas, segundo avalia, no caso de quem está ocioso, a mente não necessita processar as informações externas e pode voltar a atenção para dentro. Assim, a rede neural se conectaria ao subconsciente, permitindo imagens que estavam lá, guardadas, revelando um pouco do que cada um é de verdade, numa pausa apenas aparente. Como entrega o nome no livro, seria o momento para se usar o piloto automático, abrindo mão do controle do cérebro e deixando com que seja governado por ele mesmo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br></div>
<div style="text-align: justify;">
A teoria dele é uma espécie de comprovação do que já era defendido no ano 2000 pelo sociólogo italiano Domenico De Masi, autor de O ócio criativo. Mas Smart foca na direção dos benefícios que a ociosidade promove no cérebro. Na entrevista conduzida pelo repórter Rafael Rocha Daud, afirma que se vive num mundo de sobrecarga, com a tecnologia móvel invadindo permanentemente a vida privada com temas do trabalho. É o estar disponível à força, explica ele. Um outro ponto é esta ultraeficiência que às vezes busca-se destacar como ponto de aceitação e prestígio social, de demonstração de sucesso. "Veja como sou ocupado! Sou uma pessoa muito importante e bem-sucedida."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br></div>
<div style="text-align: justify;">
Andrew Smart reconhece que esse processo para o autoconhecimento às vezes é difícil, penoso. Até mesmo quando se trata do conceito de não fazer nada, há uma imensa variação de ser para ser. Para uns, pode ser mais complexo, para outros menos. Se quiser conversar um pouco mais sobre você e suas emoções, entre em contato com o CVV. Veja todas as formas em nosso site: www.cvv.org.br.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #4f4e4e; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #4f4e4e; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Leila</span></div>
</span><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 15pt; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: white; color: #4f4e4e; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">C</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">VV Brasília (DF)</span></div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-52352164101637394882017-07-11T19:56:00.000-03:002017-07-11T19:56:06.302-03:00Assédio moral: como perceber e enfrentar?<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-YMGvZESiFic/WV-t8PXrlWI/AAAAAAAABhg/T19J1XPdBnwFhtpFGupcTAHe3c9lp83-gCLcBGAs/s1600/Ass%25C3%25A9dio-Moral-001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="770" height="331" src="https://3.bp.blogspot.com/-YMGvZESiFic/WV-t8PXrlWI/AAAAAAAABhg/T19J1XPdBnwFhtpFGupcTAHe3c9lp83-gCLcBGAs/s640/Ass%25C3%25A9dio-Moral-001.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No ambiente de trabalho e nos conflitos nossos de cada dia, ouvimos muito a respeito do assédio moral que, com a crise econômica, se intensifica dentro das empresas, pois a cobrança por resultados e o medo de perder o emprego estão presentes em todas as esferas profissionais. Afinal, como reconhecer se estou sendo assediado moralmente? Levar uma bronca do chefe é assédio moral? A frequente implicância por qualquer motivo é normal dentro de um ambiente de pressão? O Advogado Renato Almeida, em entrevista à Revista Época, responde a estas questões: “O assédio moral é caracterizado pela repetição de um comportamento abusivo, que pode ser uma violência física ou psicológica. O conceito do assédio é você subjugar uma pessoa, humilhá-la, a ponto de ela, muitas vezes, perder sua própria vontade e identidade. Isso não acontece em um só xingamento. É um processo contínuo”.<br /><br />Alguns países possuem legislação própria que trata sobre a punição da prática. No Brasil não há uma legislação unificada, mas a princípio a base que fundamenta o assédio moral está prevista na Constituição Federal vigente em seu artigo 5º, que prevê a igualdade de direitos para o homem, pois a prática do assédio moral fere o princípio da dignidade da pessoa humana, onde está assegurado o mínimo respeito.<br /><br />O assédio moral deve ser reconhecido e combatido, pois afeta diretamente a vida do indivíduo causando danos às relações interpessoais, à saúde e até à identidade da pessoa. Os sintomas surgem de acordo com a intensidade e duração da agressão: em forma de dores generalizadas; palpitações; distúrbios digestivos; dores de cabeça; hipertensão arterial; alteração do sono e do humor; abandono de relações; isolamento; síndrome do pânico; estresse; esgotamento físico e mental; perda do significado do trabalho; depressão e, em casos extremos, o suicídio.<br /><br />Apesar de não vermos com frequência dados oficiais sobre suicídio, eles acontecem em decorrência de diversos fatores e dentre estes consta o histórico do assédio moral extremo. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é hoje o 8º país com maior número de suicídios, 32 casos diários, ou seja, uma pessoa tira a própria vida a cada 45 minutos, embora não existam percentuais que apontem quantos destes indivíduos passaram pelo Assédio Moral.<br /><br />A médica Margarida Maria Silveira Barreto, especialista em saúde do trabalho e que possui diversos estudos sobre o tema publicados, afirma: "...muitos empregadores subnotificam doenças e demitem seus empregados doentes, o que dificulta o entendimento e o dimensionamento das causas de suicídio.” A médica também aponta para os casos em que o trabalhador comete o suicídio no local de trabalho ou próximo à empresa, situações que deveriam ser apuradas, diagnosticando o porquê a morte ocorreu naquele ambiente.<br /><br />O assédio moral necessita ser discutido e combatido, dentro e fora das empresas, proporcionando informação e esclarecimento ao trabalhador e ao empregador. Com a efetiva atenção dos gestores e dos grupos da sociedade que zelam pelo direito à vida e ao trabalho, deve-se oferecer à pessoa o direito de denúncia, de acolhimento e de acompanhamento adequado, garantindo-lhe qualidade de vida no ambiente de trabalho e assegurando-lhe o direito fundamental de ser respeitada.</span></div>
</div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ad</span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">riana Carrara </span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Colaboradora do Blog do CVV</span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">* Você quer conversar sobre assédio moral ou outro tema? Acesse o nosso site: cvv.org.br</span></div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-53344580111315486882017-07-07T13:51:00.000-03:002017-07-07T13:53:35.381-03:00Por que estamos sempre nos sentindo em débito conosco?<div style="color: rgb(69 , 69 , 69); font-family: ".sf ui text"; line-height: normal; margin: 0px;">
<span style="font-family: ".sfuitext";"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<br />
<br />
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/-KgCX9aASXfk/WV9tHmuc83I/AAAAAAAABhQ/6lWwtwgWpTsX-b32iUFH-aneKpiMWzxRQCHMYCw/s640/blogger-image--1856960618.jpg"><img border="0" src="https://lh3.googleusercontent.com/-KgCX9aASXfk/WV9tHmuc83I/AAAAAAAABhQ/6lWwtwgWpTsX-b32iUFH-aneKpiMWzxRQCHMYCw/s640/blogger-image--1856960618.jpg" /></a><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Todos nós temos um "eu imaginário", que é uma versão aperfeiçoada de nós mesmos. Seria o "eu ideal", o que não cometeu os nossos erros e aproveitou bem todas as oportunidades que surgiram.</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">O "eu ideal" sempre sabe mais, faz mais, ganha mais dinheiro, tem mais amigos, tem o corpo mais bonito e saudável, é mais forte e corajoso. E é em razão dele que talvez quase todo mundo sinta que está em dívida consigo mesmo.</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este é um sentimento que parece acompanhar todas as pessoas: a culpa derivada da certeza de que poderia ser um (a) melhor pai/mãe, filho (a), profissional, aluno (a), tudo... Costumamos nos ver como pessoas pouco determinadas ou menos focadas do que deveríamos porque nos comparamos com esta versão nossa que nunca fraqueja.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em muitas pessoas, a angústia é diária. A sensação é de sempre estar devendo, que sempre tem alguém a nossa frente, que sempre tem algo fantástico acontecendo em algum outro lugar e que nós estamos perdendo. Mas esse "alguém" ou "algo" somos nós mesmos, aquilo que projetamos para a nossa vida e não conseguimos alcançar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É possível que essa autoexigência - que se tornou quase patológica no mundo moderno, em razão das mídias sociais e da imagem de sucesso que todos vendem de si mesmos - seja a responsável pelo aumento de transtornos emocionais. Para quem quiser conversar sobre o peso de ser uma versão inatingível de si mesmo, o CVV oferece um ambiente sigiloso, anônimo, sem julgamentos ou críticas. Acesse <a href="http://www.cvv.org.br/">www.cvv.org.br</a> e veja as formas de atendimento.</div>
</span><br />
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Luiza</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">CVV Belém (PA)</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span></div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-13707435858407365122017-07-05T15:03:00.001-03:002017-07-05T15:03:37.476-03:00Um mundo de rótulos<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/-07mqCbiN6Nc/WVzBGfmuJdI/AAAAAAAABhA/FJr-nPxiiU028jeAzJSjhgn8off62NzIACHMYCw/s640/blogger-image--998839179.jpg"><img border="0" src="https://lh3.googleusercontent.com/-07mqCbiN6Nc/WVzBGfmuJdI/AAAAAAAABhA/FJr-nPxiiU028jeAzJSjhgn8off62NzIACHMYCw/s640/blogger-image--998839179.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não é incomum, é até natural, os seres humanos rotularem os seus semelhantes, independentemente de razões culturais, econômicas, sociais, geográficas, existenciais, políticas, ambientais, religiosas, entre outras. E vem de longe, muito longe esta prática, talvez desde que o homem pôde utilizar-se da linguagem e se estabeleceram as relações de poder e de servilismo, de evidência de desavenças e de afinidades, mas, também, as relações de amizade, de amor, já que existem os rótulos carinhosos e afetivos.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A verdade é que nós nomeamos, carimbamos, catalogamos, apelidamos, e, quase sempre, nem sequer paramos para analisar se estamos rotulando de maneira justa ou injusta, verdadeira ou falsa, autêntica ou passível de dúvidas.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quando rotulamos injustamente, estamos cometendo erros imperdoáveis, com o agravante de que o rótulo, além da injustiça que pode trazer em si mesmo, tem o poder de desmoronar o outro, de colocá-lo em situação de sofrimento que poderá lhe trazer consequências irremediáveis para a sua vida presente e futura. Quem já foi alvo de um "carimbo" injusto sabe as dores e os problemas que o episódio lhe impingiu. O rótulo maldoso e sem fundamento é chama destruidora e, quem dele se utiliza, às vezes se torna senhor de um poder imensurável.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sabe-se que são vastas as conotações que envolvem o ato de rotular. O "carimbo" pode ter características de gracejo, de seriedade, de depreciação ou até prestígio a uma pessoa. Ou ainda necessidade de demonstração de sabedoria, de conhecimentos sobre determinados assuntos por parte de quem rotula. Acaba sendo um exercício de poder e uma forma não generosa de se relacionar com o outro.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eixo Comunicação CVV</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">*Precisando conversar? Acesse <a href="http://www.cvv.org.br/">www.cvv.org.br</a> e veja as formas de atendimento disponíveis.</span></span></div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-6013676242357393122017-06-30T08:27:00.001-03:002017-06-30T08:27:34.857-03:00De que você tem medo?<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-IyTcLdvfXWU/WVW9-ON8lcI/AAAAAAAABgU/l4CfLmSuj08Vvb7CNgXory5SJDpiQgPMwCLcBGAs/s1600/medo%2B%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="536" data-original-width="980" height="348" src="https://4.bp.blogspot.com/-IyTcLdvfXWU/WVW9-ON8lcI/AAAAAAAABgU/l4CfLmSuj08Vvb7CNgXory5SJDpiQgPMwCLcBGAs/s640/medo%2B%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Certa vez, ainda criança, ouvi o alerta: “Não tenha medo, apenas cautela. O medo paralisa”. A frase nunca me saiu da cabeça e volta agora com uma amiga que relata a dificuldade de entrar no elevador. Mãos geladas, suor frio, batimentos cardíacos alterados, uma angústia sem tamanho frente a uma possibilidade de ameaça, um perigo totalmente ignorado. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O medo é isso e muito mais. Numa escala elaborada por especialistas, vai tomando corpo aos poucos, de acordo com o grau de extensão e intensidade das emoções. Primeiro vem a prudência, depois a tão falada cautela... surge então a necessidade de alarme, a ansiedade e, numa escala mais forte, o sentimento de pânico, que, se intensificado, pode levar ao terror. A maioria não gosta de admitir o sentimento, muitas vezes ligado à fragilidade, mas ele é uma reação instintiva de proteção, fundamental para a autopreservação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Essa função útil é destacada pelo médico Antônio Egídio Nardi, do Laboratório de Pânico e Respiração do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. Em entrevista à repórter Daniela Bittencourt, ele explica que o medo ajuda. "Quando se tem medo de algo que pode nos ferir, tomamos medidas que nos protegem”, destaca. É o que ocorre quando se olha para baixo do topo de um prédio de 30 andares, por exemplo, e imediatamente se joga o corpo para trás ou quando se espera o sinal fechar para se atravessar a rua. É o medo garantindo limites. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O problema é quando começa a atrapalhar o cotidiano, dificultando as atividades do dia a dia. Nessas ocasiões, o sentimento pode ser tão irracional que sequer se sabe como tudo começou, apenas se reconhece o pavor frente à necessidade de convivência com a ameaça. "Os traumas podem levar à fobia, mas muitas fobias aparecem sem que o indivíduo as associe a um acontecimento específico", complementa Egídio, na mesma entrevista. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É aí que incomoda e aprisiona. Às vezes, uma reação exagerada a algo que existe apenas em nossa cabeça. Um pensamento que gera outro, e outro, e daí é um passo para se ter uma história, que pode ter pouca ou nenhuma conexão com a realidade. Uma resposta inusitada e que compromete a qualidade de vida para uma situação que a maioria das pessoas considera comum. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O líder espiritual Sri Prem Baba explica em seu blog que o medo é um sentimento impeditivo por natureza e que existe muito mais do que se pensa por trás dele. "Talvez seja um dos sintomas mais evidentes de desencaixe interno, de insatisfação com aspectos da vida, sensações que só são sentidas porque não se está onde se deve estar". Esse deslocamento, na visão dele, provocaria sofrimento e faria a pessoa ficar andando em círculos, sem sair do lugar, nos desdobramentos infinitos do medo. "Como o medo de sentir medo ou o medo de sentir medo do medo".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E como enfrentar toda essa situação que em alguns casos pode ser patológica? Entre as sugestões apresentadas por Prem Baba está o autoconhecimento, o observar-se. Entender que nem tudo o que a gente acredita é verdade. "Geralmente o medo não tem a ver com a realidade”, conclui ele. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";">Leila</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";">CVV Brasília</span><br />
<span style="font-family: "arial";"><br /></span>
<span style="font-family: "arial";">*Precisando conversar, entre em contato com nossos voluntários e veja as formas de atendimento disponíveis em <a href="http://www.cvv.org.br/">www.cvv.org.br</a>.</span></div>
<br />CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-24221685023805571622017-06-28T16:02:00.000-03:002017-06-28T16:19:17.115-03:00Escutar, mais do que ouvir; conversar, mais do que falar<div style="text-align: justify;">
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;">
</div>
<span style="clear: right; float: right; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O escritor e médico Evaldo D'Assumpção, em matéria intitulada "Falta que Faz o Conversar", publicada no jornal O TREM Itabirano, edição 139 de abril de 2017, Itabira (MG), chama a atenção do leitor para a diferença fundamental entre "o ouvir - usar o aparelho anatômico da audição - e o escutar". O ato da escuta verdadeira requer compreensão, empatia, mergulho no que o outro transmite e revela até mesmo nas "entrelinhas" de suas palavras. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-7FHy3PNXXaI/WVQBIxgh1XI/AAAAAAAABfg/p8wu53MG8DMx_QCM-EDATfxQnMr4axXYACLcBGAs/s1600/dialogo-pais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="537" data-original-width="640" height="335" src="https://2.bp.blogspot.com/-7FHy3PNXXaI/WVQBIxgh1XI/AAAAAAAABfg/p8wu53MG8DMx_QCM-EDATfxQnMr4axXYACLcBGAs/s400/dialogo-pais.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E chama ainda a atenção para a diferença entre o falar, sendo ele "a mera articulação racional - ou não - das palavras que conhecemos, e às vezes até mesmo daquelas que mal sabemos pronunciar". Já o conversar é " uma arte bem mais nobre, mais complexa e mais gratificante para os que interagem. Quem bem conversa, bem enxerga, melhor escuta", assegura.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E ele vai além, ao lembrar que na vida familiar "o diferencial é a disposição interior e pessoal de cada um, para acolher os que o procuram. Nos círculos de amizade, conhecemos bem aqueles que se aprazem em escutar, que não se impacientam com a fala do outro, que têm real interesse em conhecer o que o interlocutor está compartilhando com ele". </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O médico ainda elucida que "são notórios e cada vez em maior número aqueles que estão sempre ávidos a encontrar um espaço para interromper quem fala, e logo despejar falação sobre si mesmos, sobre seus feitos, sobre suas maravilhas, sobre seu modo de pensar, sobre suas predileções - e muitas vezes também de seus familiares - sem terem escutado uma só palavra do que o outro disse".</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quem não conhece alguém com esse tipo de comportamento? Raro é o oposto. Daí, segundo o Dr. Evaldo, "por isso a humanidade anda tão agressiva, e as pessoas tão recolhidas à conversa solitária nas máquinas eletrônicas, na qual falam o que querem..." (...) "Sabem que não serão interrompidas e, a qualquer desconforto, é só dar um clique e, que pena, o sistema caiu!"</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O alerta dele vem ao encontro do que afirmava o escritor e psicanalista Rubem Alves acerca da alta frequência que carreava um curso de oratória e ninguém para um de escutatória. Mas, vale agora indagar: quando O sistema desaba, com quantas dores se fica? Será que este é o momento em que a solidão chicoteia com profundidade? Nós, do CVV, estamos aqui para escutar sempre, e não apenas ouvir. Para conversar com equilíbrio, contenção e apoiando-se na Abordagem Centrada na Pessoa. Consulte as formas de atendimento em cvv.org.br.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Bartyra | Recife (PE)<br />Helio | Ribeirão Preto (SP)</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-11616530840549880162017-06-23T17:51:00.001-03:002017-06-23T17:51:38.360-03:00Alerta vermelho para a depressão pós-parto<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-A8k8GK02USc/WU1T5J3NI5I/AAAAAAAABds/YvFyZa9oSxMSaJkRP5UVBJN5pKnrVwWzACLcBGAs/s1600/hippo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="566" data-original-width="1024" height="352" src="https://1.bp.blogspot.com/-A8k8GK02USc/WU1T5J3NI5I/AAAAAAAABds/YvFyZa9oSxMSaJkRP5UVBJN5pKnrVwWzACLcBGAs/s640/hippo.jpg" width="640" /></a></div>
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A chegada de um filho costuma trazer alegrias e esperança. <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">P</span>ara muitas mães, porém, este momento não é <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">vivenciado de forma positiva,</span> por causa da chamada depressão pós-parto<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">,</span> <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">a</span>ssunto que enfrenta preconceitos dentro e fora das famílias e em todos os âmbitos sociais, além do pouco conhecimento dos profissionais de saúde, que muitas vezes não conseguem diagnosticar o problema.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os números são alarmantes, 1 em cada 4 mulheres brasileiras sofrem de depressão pós-parto é o que mostra uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), realizada em 2016, que entrevistou mas de 23 mil mulheres entre 6 e 18 meses após o parto. Os índices no Brasil (26,3%) estão acima da média mundial (19,2%) e necessitam de políticas públicas urgentes. Entidades britânicas, como a Royal College of Psychiatrists, monitoram estatísticas em seu país e pelo mundo, ano passado publicaram índices que apontam que o suicídio correspondeu a 25% das mortes entre mulheres nos primeiros 12 meses após dar a luz.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A depressão pós-parto possui características detectáveis, e um pouco de atenção, principalmente das famílias, pode auxiliar as mulheres na identificação da doença e a buscar um profissional de saúde para o tratamento adequado. Alertando que, a doença pode se agravar com o passar do tempo, de acordo com o quadro de cada paciente, levando inclusive ao suicídio.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os sintomas podem surgir logo após, ou até um ano após o parto, a paciente apresenta sentimentos de tristeza, desespero, desinteresse, pensamentos de morte e suicídio, e até a vontade de prejudicar o bebê. Outras características são: ganho de peso; descontrole alimentar; dormir muito ou pouco; inquietação; indisposição; indignação; culpa; falta de concentração e ansiedade. A piora destes sintomas pode levar ao estágio mais grave chamado de psicose pós-parto, principalmente em mulheres com distúrbio bipolar ou histórico de psicose pós-parto.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os profissionais que podem auxiliar as pacientes são psicólogos, psiquiatras, endocrinologistas, ginecologistas e obstetras. Ao detectar o grau da doença o profissional indicará o tratamento adequado e as alternativas de melhoria na qualidade de vida da paciente. Cada quadro necessita de um prazo para ser tratado, mas o quanto antes diagnosticado maiores são as possibilidades da cura.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As mães inexperientes e as experientes passam por muitos desafios antes, durante e depois da gestação, principalmente em tempos onde a mulher é tão cobrada por empoderamento, independência e autocontrole. Chamar a sociedade à reflexão é o primeiro passo para fortalecer o diálogo, e com isso despertar a atenção dos órgãos competentes para que realizem mais estudos e ações em busca da prevenção e do tratamento deste mal, que pode atingir qualquer pessoa. Afinal todos nós temos irmãs, filhas, primas, sobrinhas, amigas, netas e somos diretamente responsáveis pelas pessoas que amamos e pelo seu futuro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Adriana Carrara- Colaboradora Blog do CVV</span><br />
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">*Precisando conversar<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">? <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Acess<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">e <a href="http://www.cvv.org.br/">www.cvv.org.br</a> e veja as formas de atendimento disponíveis.</span></span></span> </span></div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-4840694755631564202017-06-20T20:20:00.002-03:002017-06-20T20:21:53.449-03:00Entendendo o Bullying<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br></span></div>
</div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/-XRHLsHW0R9w/WUmtTihQKeI/AAAAAAAABdc/0SGOWOcsq4M3a5pWS5L-rYXOIwH3rVC4QCHMYCw/s640/blogger-image-1742501831.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" src="https://lh3.googleusercontent.com/-XRHLsHW0R9w/WUmtTihQKeI/AAAAAAAABdc/0SGOWOcsq4M3a5pWS5L-rYXOIwH3rVC4QCHMYCw/s640/blogger-image-1742501831.jpg"></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O termo bullying tem origem da palavra inglesa bully, que significa tirano, valentão, brigão, e é utilizado para expressar atos de violência física, verbal ou moral praticados nas escolas, podendo causar traumas por vezes irrecuperáveis na formação da pessoa, especialmente quando essa é a vítima. Não há na língua portuguesa uma palavra que traduza o sentido de todas as formas de comportamentos agressivos e repetitivos, assim adotamos no Brasil como em outros países a expressão bullying.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pode também ser compreendido como comportamento de agressividade física, verbal e/ou psicológica demonstrados, mediante uso de força física, apelidos pejorativos, atos de perseguição, exclusão, calúnias, difamação, indiferença e humilhação de maneira recorrente e intencional no ambiente escolar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A manifestação do bullying envolve muitos alunos que são impactados de forma direta ou indiretamente, uma vez que o envolvimento se dá pelo menos entre dois sujeitos: o autor e o alvo. Porém, muitas vezes há presença dos espectadores, as testemunhas da violência que reagem de diferentes formas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alguns se propõem a defender o colega interferindo ou acionando um adulto, outros silenciam e buscam se afastar dos acontecimentos, e tem os que participam com incentivos, com risadas e estímulos a agressão, corroborando com o fortalecimento do sentimento de poder do agressor. Por fim, há também os que são afetados quando não conseguem impedir a violência presenciada, pois gera insegurança e, assustados, sentem-se incapazes de defender o colega, causando sensação de impotência, mal-estar que poderá lhe repercutir por toda a vida.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Seja como for, vítima, espectador ou autor das agressões, destaca-se a incidência de distúrbios emocionais, insegurança, depressão, ansiedade, pensamentos e/ou tentativa de suicídio ou suicídio e também homicídio seguido de suicídio como alguns casos divulgados na mídia nos últimos anos, quando a vítima traumatizada não suporta mais a dor, o sofrimento e a angústia provocados por anos sem receber quaisquer intervenções.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já não dá mais para aceitar o bullying como desentendimentos, apelidos, brincadeiras, ações corriqueiras, consideradas normais no universo escolar e não reconhecer a gravidade e consequências </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">dessa atitude na vida das vítimas, bem como dos agressores e espectadores.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Importante destacar que o bullying tem entrado na lista dos vários motivos que faz adolescentes encontrarem no suicídio o fim do sofrimento, por não serem ouvidos, nem reconhecidos na sua dor e terem seus sentimentos minimizados. Eles gritam por ajuda, demonstram tristeza e insatisfação com a vida, mas muitas vezes são tidos como adolescentes em crise ou transição para fase adulta com altitudes para chamar atenção do mundo e são negligenciados e ficam sozinhos nas angustias, amargura e vão desistindo de viver.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Centro de Valorização da Vida (CVV) se propõe a prestar apoio emocional, a acolher e conversar sobre quaisquer assuntos com respeito, sem julgamento e de forma sigilosa. Oferece serviço gratuito e comprometido com a prevenção ao suicídio, atende mediante telefone, chat, skype, email e pessoalmente (conheça em: www.cvv.org.br).</span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Neylane</span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">CVV Natal - RN</span></div>
</div>
</div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-67389246068749311022017-06-17T20:33:00.000-03:002017-06-17T20:33:03.119-03:00Coragem de ser vulnerável<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-8ycW5DlTeV8/WUVIoBXJVoI/AAAAAAAABdM/ZqVIlvT78VkEE5kS4B3CbIH7phlarKR_gCHMYCw/s640/blogger-image-1439765826.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://lh3.googleusercontent.com/-8ycW5DlTeV8/WUVIoBXJVoI/AAAAAAAABdM/ZqVIlvT78VkEE5kS4B3CbIH7phlarKR_gCHMYCw/s640/blogger-image-1439765826.jpg" /></a></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na palestra "Coragem de ser vulnerável", da assistente social e pesquisadora Brené Brown, a autora destaca que nossa cultura é marcada pela racionalidade. Buscamos entender a realidade de modo objetivo, prever e controlar. Afinal, o novo e o diferente geram desconforto e insegurança. </span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
Desta forma, reconhecer e vivenciar a própria vulnerabilidade muitas vezes não é algo fácil. Porém, cada um de nós pode escolher encarar este desafio para despertar suas potencialidades e experienciar a vida em plenitude. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Considerando a necessidade que o ser humano possui de manter vínculos e trocar afeto, expor os próprios sentimentos, pensamentos e valores, compartilhar experiências e opiniões exige coragem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vivemos em uma sociedade onde os parâmetros para definir o valor de alguém são o dinheiro e o poder. Além disso, padrões de beleza e de sucesso, modelos pré-definidos de como devem ser o trabalho, a família e os hábitos perfeitos são apresentados e reforçados a todo o momento pela grande mídia, fortalecendo uma cultura competitiva, materialista e superficial, que apresenta o ter e o parecer como fórmulas prontas para a felicidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com padrões tão elevados a serem atingidos, grande parte de nós passa a disfarçar quem realmente é para receber o respeito e estima dos demais.Vestimos máscaras e armaduras para lidar com os outros e com as situações. Ocultamos nossos pontos de vista, nossas crenças e sonhos. Reprimimos nossos sentimentos e nos esforçamos ao máximo para nos mostrarmos a altura das expectativas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entretanto, em meio a todos estes personagens que criamos e papéis que desempenhamos, existe um impulso criativo, um conjunto de capacidades adormecidas que buscam ser expressas, vivenciadas e desenvolvidas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se o ambiente social às vezes apresenta-se hostil, rígido e pouco aberto a valorizar a diversidade que configura a vida, no CVV entendemos que confiar na Tendência Construtiva dos seres é a chave para facilitar a emergência destas características, o que proporciona uma mudança de perspectiva, outra forma de ver o mundo que se reflete em um novo modo de agir. Ao aceitar a realidade como esta se apresenta, nos libertamos da postura dominadora e passamos a acolher e compreender.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Andressa</div>
<div style="text-align: justify;">
CVV Jaraguá do Sul</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
* Precisando conversar? Acesse www.cvv.org.br e veja as formas de atendimento disponíveis.</div>
</span>CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-69342210344479994702017-06-14T09:34:00.000-03:002017-06-14T10:00:07.932-03:00Como está nossa comunicação?<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/-PE04gW8Pazg/WUCDxMttCQI/AAAAAAAABc8/eX7LeNl1INk6g4CNOR6crPZYTvBi0nKJgCHMYCw/s640/blogger-image-1614499891.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" src="https://lh3.googleusercontent.com/-PE04gW8Pazg/WUCDxMttCQI/AAAAAAAABc8/eX7LeNl1INk6g4CNOR6crPZYTvBi0nKJgCHMYCw/s640/blogger-image-1614499891.jpg" /></span></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Saber expor nossas ideias e o quanto elas representam das nossas verdades é um grande desafio. Apesar de usarmos as palavras para</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> praticamente tudo, muitas vezes somos traídos pela rapidez do pensamento, que quase nunca permite a reflexão, e acabamos não sendo claros ou dizendo algo que não gostaríamos.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Inconscientemente, a nossa verdadeira face aparece. Dificilmente conseguimos disfarçar por muito tempo, representar algo que não somos e não acreditamos, pois ninguém consegue sustentar uma máscara permanente.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: rgba(255 , 255 , 255 , 0);">Falar não é somente expressar-se por palavras, mas envolve vários aspectos mentais, corporais e sentimentais. Normalmente, tocamos mais o outro quando falamos com sinceridade, confiança, pureza de sentimentos e amor pelo assunto. </span><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Talvez por isso às vezes não acreditemos em algumas pessoas quando as ouvimos falar, pois falta a elas crença no que dizem.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255 , 255 , 255 , 0); font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Uma das formas de nos expressarmos bem é nos aproximando de nós mesmos, nos permitindo mostrar ao outro nossos reais pensamentos e sentimentos, sejam eles agradáveis ou não. É ser congruente com nossos valores, crenças e formas de enxergar o mundo. Quando expomos a nossa verdade, construímos </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">um caminho próprio, um ambiente saudável e harmonioso ao nosso redor e no nosso interior. Se evitamos constantemente reportar nossas insatisfações, para não causar conflitos, aumentamos o risco de um dia "explodir" e comunicá-las de forma violenta e impensada.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255 , 255 , 255 , 0); font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A arte de falar exige também a aceitação de que nem sempre seremos corretamente compreendidos, pois cada um irá interpretar o que ouviu de acordo com suas referências, valores e até com a sua capacidade de identificação e simpatia conosco. Nossa confiança para falar costuma aumentar quando deixamos de nos preocupar com o que o outro entende, mas nos responsabilizarmos apenas pelo que dissemos e com as nossas intenções.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por fim, a boa comunicação implica também na boa escuta. Ouvir atentamente, com abertura, sem críticas ou julgamentos é essencial para compreender o outro. A compreensão costuma ser o objetivo de todo diálogo saudável. Sem o exercício de entender o que o outro nos diz, tendemos a permanecer interpretando suas palavras com base nas nossas próprias concepções, sem possibilidade de troca e crescimento.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dialogar requer prática, paciência, tolerância e mentes e corações abertos. Co<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">nhecer</span> a nós mesmos ajuda a aproximarmos o que falamos daquilo que somos <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">realmente</span>, aumentando nossas chances de uma comunicação bem sucedida, amorosa e agregadora.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>Eixo Comunicação CVV</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">*Precisa<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">n</span>do conversar? Acesse <a href="http://www.cvv.org.br/" target="_blank">www.cvv.org.br</a> e veja as formas de atendimento disponíveis.</span></div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-48444339616880564052017-06-09T13:33:00.000-03:002017-06-09T13:33:58.035-03:00Quando as emoções aproximam<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-GW0_g9EGCjk/WTqcZvLfIJI/AAAAAAAABcU/7YHkHb9nfEk69c5osjL_GpwQ9O1HNSMSQCLcB/s1600/PujE8e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1051" data-original-width="1600" height="419" src="https://2.bp.blogspot.com/-GW0_g9EGCjk/WTqcZvLfIJI/AAAAAAAABcU/7YHkHb9nfEk69c5osjL_GpwQ9O1HNSMSQCLcB/s640/PujE8e.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em cada um de nós sempre existe uma palavra não dita, um sentimento reprimido, um desejo que quer ter vida, se realizar. </span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na vida cotidiana que pede urgências e determina prazos, onde o ter vale muito e o ser perde status, já não há mais muito espaço para o sentir.</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Poucos são aqueles que param para ponderar sobre as próprias emoções e desejos, quanto mais dos outros. </span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É pra se pensar, quem teria, nos dias de hoje, tempo e interesse de ouvir o desabafo do outro? Pra que se preocupar com o que o outro sente?</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Muitos buscam forma de expressar o que sentem. <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O</span>s poetas escrevem, os pintores traduzem suas emoções em traços e tons, os músicos dão som e voz aos seus sentimentos mais profundos. Mas e aqueles que não tem habilidades para às artes? Que são a esmagadora maioria de nós, resta a velha, boa e conhecida amizade e a possibilidade de desabafar.</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Desabafar é fazer a palavra dar vazão a uma emoção presa dentro da gente. A dor pode ganhar voz nas frases, a alegria pode transbordar nos verbos ou nos substantivos, não importa a gramática nesta hora, o importante é colocar para fora. </span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O desejo, a frustração, a alegria, tudo muda quando dito, confessado<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> e</span> compartilhado. A emoção recebe forma em seu conteúdo e assim podemos compreender o que outra pessoa sente, já que não temos um termômetro ou algo assim que meça algo intangível como o sentir.</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Poucos são aqueles que<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">, a despeito de se considerarem amigos</span>, emprestam seus ouvidos ao outro. Estamos num turbilhão tão grande que muitas vezes achamos que estamos ouvindo alguém, mas nem a n<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">ó</span>s mesmos ouvimos.</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na maioria das vezes, quem desabafa não quer conselho, norte, julgamento ou aplausos. Só quer saber que outro humano se importa, só quer se sentir bem dividindo o que lhe oprime. Quer sentir que outr<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">a</span> <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">pessoa</span> é capaz ouvir e talvez sentir a sua dor, que no mundo há outros que também sentem, sofrem e que compreendem os seus vazios<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">,</span> duvidas e incertezas. </span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quer sentir o alivio e o conforto de que não está só.</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas se queremos ser ouvidos, porque não ouvimos os outros? <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">T</span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">alvez não queiramos ver no outro a nossa dor espelhada. Talvez tenhamos medo de constatar a humanidade que ainda resta em nós, embora nos cerquemos de máquinas e números e metas concretas. Ou não aprendemos durante a vida a sentir, pois sentir ainda pode ser visto por alguns como fraqueza, como sentimentalismo, que não é valorizado em tempos de agilidade e praticidade.</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas como ser amigo, como ouvir o outro, então? A amizade consiste na delicadeza do “estar disponível” para sentir o outro. Ela é o exercício da empatia.<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span>Aquele que tem dificuldade de ouvir, por mais bem-sucedido que seja no mundo dos fatos, é ainda inexperiente no terreno da emoção. E nem percebe que vai se fechando em si mesmo e se esquece do existir, do ser e de quem é realmente.</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Adriana</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">CVV Araraquara (SP) </span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se precisar conversar, acesse </span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="http://www.cvv.org.br/"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">www.cvv.org.br</span></span></a> e veja formas de atendimento dispon<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">í</span>veis.</span></span><br />
<br /></div>
<span style="color: #666666; font-family: "verdana";"><o:p></o:p></span>CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-520405640934339670.post-35410198523827133742017-06-06T22:59:00.000-03:002017-06-06T22:59:56.531-03:00Sentimentos liquefeitos<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-YGOH6NUGCyM/WTcvEoMe7vI/AAAAAAAABcE/jtTJeIourPY3d9YxS2z1W_M794W-TB4-QCLcB/s1600/lagrimas_e_chuva_by_ck03-d4qe7pj.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="850" data-original-width="900" height="377" src="https://2.bp.blogspot.com/-YGOH6NUGCyM/WTcvEoMe7vI/AAAAAAAABcE/jtTJeIourPY3d9YxS2z1W_M794W-TB4-QCLcB/s400/lagrimas_e_chuva_by_ck03-d4qe7pj.png" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um dos maiores mistérios da natureza humana e, talvez, paradoxalmente, um dos fatos mais simples como o passar do vento, o cair da chuva, o movimento das ondas seja o ato de chorar, fazendo com que tomem os nossos olhos alguns sentimentos que se concretizam em forma de lágrimas. Elas são o efeito de causas diversas, a expressão de corações que se "exteriorizam" revelando, mascarando ou escondendo o que conduzimos na nossa interioridade. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Verter lágrimas é um ato tão intrinsecamente ligado ao ser humano que há até expressões populares relacionadas, figurativamente, ao pranto, tais como: "chorar lágrimas de sangue", significando sentir dor ou arrependimento; chorar "lágrimas de crocodilo", aquelas que não são reais, são fingidas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Envolve o mistério de chorar, por exemplo, o fato de que há pessoas que, pelos motivos mais corriqueiros, facilmente choram e outras parecem incapazes de externar-se através do pranto, mesmo quando as causas são verdadeiramente graves. Há quem use as lágrimas como mecanismo de defesa e quem as reprima por vergonha ou receio de serem consideradas frágeis.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas, por que se chora diante das manifestações do belo ou do feio? Quando se perde alguém ou algo, mas também quando se ganha? Por que ao chorarmos, depois nos sentimos mais leves e serenos? Sabe-se, eis o simples da questão, que as razões mais comuns que levam um ser humano a chorar são a tristeza, a depressão, a dor (física ou moral), o medo, a frustração, a comoção, a piedade, a raiva, o prazer, a alegria, a angústia, o estresse, a felicidade, embora entre as razões expostas as lágrimas estejam muito mais ligadas ao sofrimento. É quase impossível perdermos entes queridos e conseguirmos conter as lágrimas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um fato a ressaltar é que as mulheres choram mais do que os homens. Os motivos seriam, além de socioculturais, uma vez que é chavão em certas sociedades ou núcleos familiares afirmar-se que homens não choram, também há causas de natureza biológica: alguns estudos falam que as mulheres liberam mais prolactina relacionada com a produção de leite e isso tem direta relação com a "tecelagem" do pranto. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Estudos e conjeturas à parte, sejam quais forem os motivos, que saibamos acolher as lágrimas com palavras que só a empatia pode nos fornecer os subsídios necessários. Ou que saibamos recebê-las com o silêncio de quem tem um coração disponível para guardá-las e compreendê-las. Enfim, ouvir uma voz embargada pelo pranto, salvo exceções, é tomar conhecimento de dores incomensuráveis, de sentimentos que se liquefazem imersos no mistério ou na simplicidade do fluir de uma vida. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />*Precisando conversar? Acesse </span><a href="http://www.cvv.org.br/"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">www.cvv.org.br</span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> e veja as formas de atendimento disponíveis.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />Bartyra<br />CVV Recife (PE)</span></div>
CVVhttp://www.blogger.com/profile/03151927620419846487noreply@blogger.com0